Chegamos ao número 39 em plena pandemia, e novamente nos valemos do trabalho à distância de nossas colaboradoras e colaboradores, a quem muito agradecemos. Neste inverno de quarentenas, recomenda-se a literatura até como terapia. Nessa linha, pedimos sua atenção para autoras recém-chegadas ao Portal literafro, como Lubi Prates, com os poemas vigorosos de um corpo negro, resenhado por Jéssica Oliveira; e Raquel Almeida, com sua prosa poética de intensidade ímpar presente no volume Contos de Yõnu, do qual reproduzimos o belo prefácio de Sarah Ohmer. Destacam-se ainda os veteranos Anelito de Oliveira, autor de Os acampamentos insustentáveis, que recebe as considerações da escritora e crítica Francirene Oliveira, e a inspirada Geni Guimarães, de volta às livrarias com seu tocante O pênalti, motivo das reflexões de Lorena Barbosa. E fechamos o informativo com a estreante Carol Fernandes, e seu belo Coração do mar, apresentado pela pesquisadora e crítica Cristiane Côrtes. Na hora do recolhimento, nada melhor do que uma boa leitura!

 

Lubi Prates

Educadora, editora, promotora cultural, tradutora, mas acima de tudo, poeta, a paulista Lubi Prates está presente no literafro e nos apresenta seu premiado um corpo negro – livro em que constrói versos tocantes a partir do olhar atento às condições do ser e do existir femininos e negros, numa sociedade em que prevalece a herança estrutural do passado de preconceito e discriminação. O livro obteve a leitura atenta de Jéssica Oliveira.

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Anelito de Oliveira

Presença constante nas letras de Minas das últimas décadas, Anelito de Oliveira presenteia seus leitores com o instigante Acampamentos insustentáveis, em que rasura os limites dos gêneros literários, indo da poesia à prosa,à escrita de si, ao registro social, e à correspondência como forma narrativa. Esses e outros experimentospresentes no livro são objeto das reflexões da escritora Francirene Oliveira.

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Raquel Almeida

Conhecida por sua poesia e atuação no coletivo literário Sarau Elo da Corrente, de São Paulo, bem como pelo trabalho como arte-educadora e produtora cultural, Raquel Almeida chega a seu terceiro livro – Contos de Yõnu – trabalho precioso em termos de forma e pensamento. O volume apresenta narrativas voltadas para o universo feminino e negro, a partir mesmo do título Yõnu – mulher, na língua fon. O literafro novidades reproduz o belo prefácio da pesquisadora estadunidense Sarah Ohmer.

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Geni Guimarães

Verdadeiro ícone da literatura afro-brasileira de autoria feminina, laureada com o Prêmio Jabuti, entre outros, Geni Guimarães está de volta às livrarias com O pênalti, narrativa infantil e juvenil destinada a jovens de todas as idades, em especial aos aficionados da grande paixão nacional pelo futebol. O livro desperta empatia imediata ao colocar dois irmãos em times diferentes disputando o mesmo troféu e provoca a recepção crítica de Lorena Barbosa.

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 Carol Fernandes

Nesses tempos de pais e filhos confinados em casa, nada como uma boa história para curtir em conjunto. É o que nos oferece a estreante Carol Fernandes, educadora e ficcionista de talento, com seu Coração do mar, volume ricamente ilustrado pela própria autora. A narrativa encanta já pelo esmero da edição e instiga as considerações da pesquisadora Cristiane Côrtes.

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