DADOS BIOGRÁFICOS

Ator, produtor e dramaturgo, Aldri Anunciação nasceu na Bahia, em 17 de junho de 1973. Em 2006, concluiu seu bacharelado em Teorias Teatrais na Universidade do Rio de Janeiro – UNIRIO. Desenvolve, desde 1996, sua carreira de ator, quando estreou, no teatro profissional, no espetáculo do diretor mineiro Gabriel Vilela, O Sonho, de August Strindberg, e no espetáculo Os Negros, de Jean Genet, com direção de Carmen Paternostro. Seus mais recentes trabalhos como ator foram Dom Quixote (2007/2008) de Ruy Guerra; Um Homem Célebre (2008/2009) de Wladimir Pinheiro, opereta baseada em conto de Machado de Assis, dirigida por Pedro Paulo Rangel; o longa-metragem Revoada, do cineasta José Humberto Dias, com lançamento previsto para 2015; e o longa-metragem Bach in Brazil (Uma Canção é Pra Isso), coprodução Brasil-Alemanha, dirigido por Ansgar Ashler.

Aldri Anunciação participou de pesquisas na área de dramaturgia de óperas, através de estágios em direção artística nas montagens das obras Fidélio, de Ludiwig Van Beethoven, no Teatro Municipal de Klagenfurt, na Áustria; Tosca, de Giacomo Puccini, no Teatro Federal de Salzburgo, também na Áustria; e Os Mestres Cantores de Nuremberg, de Richard Wagner, no Komische Oper Berlim, na Alemanha.

Como autor, lançou, em 2012, Namíbia, Não!, laureado em primeiro lugar na categoria ficção para jovens do Prêmio Jabuti de Literatura de 2013. A peça foi levada aos palcos sob a direção artística de Lázaro Ramos, e se tornou um sucesso de crítica e público ao longo de quatro anos, tendo atingido setenta mil espectadores em duzentas e cinquenta apresentações realizadas nas principais capitais do país. Além do Jabuti, Namíbia Não! já havia conquistado o Prêmio Fapex-UFBA, em 2010; o Prêmio Braskem de Teatro de 2011, categoria Melhor Texto; e o Prêmio R7 São Paulo de Teatro, em 2012.

Neste mesmo ano, o autor organizou, ao longo de seis meses, no histórico Teatro de Arena Eugênio Kusnet, em São Paulo, o projeto Nova Dramaturgia da Melanina Acentuada, evento que promoveu debates, palestras e espetáculos teatrais a partir da dramaturgia de jovens autores afro-brasileiros. Participou ainda da Comissão Julgadora de Seleção de Projetos para o Núcleo de Produção do Teatro Castro Alves (FUNCEB, 2012) e da Comissão Setorial de Teatro da SECULT-BA, para a seleção de projetos teatrais em 2013. Em 2014, realizou a Oficina de Dramaturgia no Festival de Teatro Brasileiro, em Vitória-ES.

Desde 2011, percorre diversas cidades proferindo palestras no projeto Teatro Para Ser Lido. Nessa linha, empenha-se igualmente no projeto “O livro Namíbia, Não! vai ao Interior da Bahia”, que prevê a realização de debates em torno da obra em dez cidades do Estado, com a distribuição de dois mil novos livros, em edição revista e atualizada, sob o patrocínio da FUNCEB-SECULT-BA.

No momento, realiza a pré-produção do seu novo espetáculo, baseado em texto também de sua autoria, intitulado O campo de batalha.

 


PUBLICAÇÕES

Obra individual

Namíbia, não! Salvador: EDUFBA, 2012. (dramaturgia).

Trilogia do confinamento. Reúne três peças: Namíbia não!Embarque imediato, e O campo de batalha. São Paulo: Perspectiva, 2020. (dramaturgia).

Pretamorphosis: biografia não autorizada de um ex-branco. Rio de Janeiro: Malê, 2023. (romance).

Não Ficção

Dramaturgia Brasileira no Teatro Alemão – Tradução e Encenação. Monografia final Bacharelado em Teorias Teatrais – Universidade do Rio de Janeiro/ UNIRIO, 2006.

 


TEXTOS

 


CRíTICA

 


FONTES DE CONSULTA

HENCKES, Leonel. Corpo fora do lugar: movimento, fluxo e desordem no percurso entre treinamento psicofísico e construção cênica pela via das ações físicas. Dissertação (Mestrado em Artes Cênicas) – Universidade Federal da Bahia, 2011.

PASSOS, Maria Carla Pinto. Encontros cotidianos e a pesquisa em Educação: relações raciais, experiência dialógica e processos de identificação. Educar em Revista. Curitiba, n. 51, p. 227-242, jan./mar. 2014.


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