DADOS BIOGRÁFICOS
Mel Duarte nasceu em São Paulo em 1988, é escritora, poeta, slammer e produtora cultural. Começou a escrever aos oito anos de idade e iniciou sua atuação no mundo literário participando de saraus em sua cidade no ano de 2006. É graduada em Comunicação Social e já atuou na área antes de se dedicar completamente à vida de escritora.
Em 2013, publica seu primeiro livro, Fragmentos Dispersos, reunindo poemas de grande intensidade. Três anos mais tarde, vem a público seu segundo trabalho, Negra, nua, crua, livro de leitura indicada pela newsletter literafro novidades, sendo até hoje umas das resenhas mais acessadas do portal.
Em 2016 foi destaque no sarau de abertura da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty – e foi a primeira mulher a vencer o Rio Poetry Slam (campeonato internacional de poesia) que integra a programação da FLUP – Festa Literária das Periferias – no Rio de Janeiro. Em 2017, foi convidada a representar a literatura brasileira no Festival de Literatura Luso-Afro-Brasileira (Festilab Taag) em Luanda, Angola.
Na publicidade, já integrou o casting de campanhas como #VaiGarota, do Itaú (2018), Olla (2017), Natura (2017), Fundação Telefônica (2016). A escritora também já esteve no TED x Talks em 2016 e 2017.
Em 2018, seu livro Negra Nua Crua foi publicado na Espanha, com o título Negra Desnuda Cruda.
Atualmente Mel Duarte é uma das organizadoras da edição paulista do “Slam das Minas”, um slam voltado para o gênero feminino e durante seis anos integrou o coletivo “Poetas Ambulantes”, que distribui e declama poesias dentro dos transportes públicos.
Seus poemas buscam a representação da mulher negra para além dos estereótipos. Mel Duarte exprime em seus versos as dores, vivências, processos de empoderamento feminino e de aceitação estética vividos no cotidiano. Através de seu ponto de vista, traz a voz forte e revolucionária da mulher negra dentro da poesia marginal e da literatura afro-brasileira.
PUBLICAÇÕES
Obra individual
Fragmentos dispersos. São Paulo: Na Função: produções artísticas, 2013. (Poemas)
Negra nua crua. São Paulo: Ijumaa, 2016. (Poemas)
Negra nua crua. São Paulo: Editora Tocalivros, 2017. (Poemas, audiolivro)
TRADUÇÃO
Negra Desnuda Cruda. Trad. De Aline Pereira da Encarnação. Madri: Editora Ediciones Ambulantes, 2018.
ANTOLOGIA
Querem nos calar: poemas para serem lidos em voz alta. São Paulo: Planeta, 2019. (Organizadora).
CRÍTICA
Negra Nua Crua por: Lorena Barbosa.
FONTES DE CONSULTA
LINKS
Página oficial Mel Duarte no Facebook.
Entrevista no Programa Metrópolis.
Não desiste, negra, não desiste! | Mel Duarte | TEDxSaoPauloSalon.
Intuição Feminina | Mel Duarte | TEDxSaoPaulo