Notas:

(1)Neste sentido, Habermas ao afirmar que: “A comunicação digital finalmente ultrapassa em alcance e em capacidade todas as outras mídias. Mais pessoas podem conseguir manipular quantidades maiores de informações múltiplas e trocá-las em um mesmo tempo que independe das distâncias. Ainda é difícil de se avaliarem as conseqüências mentais da Internet, cuja aclimatação no nosso mundo da vida resiste de um modo mais energético do que a de um novo utensílio doméstico.” (2001, p.58).

(2) Há que se observar as diferenças entre países centrais, semiperiféricos e periféricos quanto ao uso e acesso a tecnologia, neste sentido Santos (1999; 2002). O próprio Brasil por conter diversidades culturais e econômicas distintas, é marcado por regiões de grande acesso a tecnologias e outras de total desconhecimento de sua existência.

(3) Sobre os gêneros textuais na era digital: Marcuschi, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. Texto da Conferência pronunciada na 50ª Reunião do GEL – Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo, USP, São Paulo, 23-25 de maio de 2002.

(4) COSCARELLI,1999. p.86.

(5) A transição que faço através do cinema é em função dele continuar sendo a referência, no campo teórico, para os estudos no campo audiovisual. As outras mídias audiovisuais têm as suas bases na linguagem cinematográfica que tem na montagem, o seu elemento de distinção das outras artes.

(6) A respeito de uma “outra” textualidade vide Dias, Maria Helena Pereira. Em contrapartida, tendo o homem como animal hipertextual, Ribeiro (2003) ao afirmar que: “Seja na tela do cinema, seja no computador, seja nos jornais, não há o que temer quando o assunto é hipertexto. Os recursos mudam, assim como as velocidades, mas o leitor, animal exploratório e hipertextual, navegará pelas redes de links, sejam eles impressos, eletrônicos ou mentais.”

(7) No que se refere ao tema da pós-modernidade e de sua multiplicidade de sentido interessante o trabalho de Guinsburg e Barbosa (2005).

(8) CURY, 2001. p. 30-31.


Bibliografia:

COSCARELLI, Carla Viana. Leitura numa sociedade informatizada. In: MENDES, Eliana Amarante de Mendonça (Org.). Revisitações. Edição comemorativa dos 30 anos da FALE. Belo Horizonte: UFMG/FALE, 1999.

CURY, Maria Zilda Ferreira et al. Tipos de textos, modos de leitura. Belo Horizonte: Formato Editorial, 2001.

DELL’ISOLA, Regina Lúcia Péret. Formas de ler, modos de ser: aspectos sociais da leitura. In:ao s, constituindo meio de comunicaindivernet, o celular e os demais instrumentos tecnol ensino-aprendizagem nao ida das pessoa MENDES, Eliana Amarante de Mendonça (Org.). Revisitações. Edição comemorativa dos 30 anos da FALE. Belo Horizonte: UFMG/FALE, 1999.

DIAS, Maria Helena Pereira. Encruzilhada de um labirinto eletrônico: uma experiência hipertextual. Disponível em: http://www.unicamp.br/~hans/mh/principal.html Acesso em 04/09/2005.

GUINSBURG, J; BARBOSA, Ana Mae. Pós-modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2005. (Coleção Stylus).

HABERMAS, Jurgen. A constelação pós-nacional: ensaios políticos. Trad. Márcio Seligmann- Silva. São Paulo: Littera Mundi, 2001.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Gêneros textuais emergentes no contexto da tecnologia digital. Texto da Conferência pronunciada na 50ª Reunião do GEL – Grupo de Estudos Lingüísticos do Estado de São Paulo, USP, São Paulo, 23-25 de maio de 2002. Disponível em: http://bbs.metalink.com.br/~lcoscarelli/GEMarc.GTE.doc Acesso em 11/06/2003.

NAZARIO, Luiz. Pós-modernismo e novas tecnologias. In: GUINSBURG, J; BARBOSA, Ana Mae. Pós-modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2005. (Coleção Stylus).

RIBEIRO, Ana Elisa. Por que ler em qualquer lugar: inclusive na tela do computador. 2003. Disponível em: http://bbs.metalink.com.br/~lcoscarelli/GE12Propensar.htm#_ftn1 Acesso em 04/09/2005.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência.4.ed, São Paulo: Cortez, 2002.v.1.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade. 6.ed, São Paulo: Cortez, 1999.