Interação sociedade-espaço urbano no contexto cultural em Belo Horizonte

Lúcio Coelho Costa

Com o presente estudo, pretendo analisar como está ocorrendo a relação de certos autores e leitores da capital mineira com o meio em que vivem. Dessa forma, tal trabalho objetiva investigar o comportamento do sujeito contemporâneo, intermediado pela literatura, a partir do processo de revitalização arquitetônica e urbanística realizado nos espaços da Serraria Souza Pinto, do Mercado Popular da Lagoinha e do Viaduto Santa Teresa. Através dessa reflexão, busco compreender como vem se processando a ocupação do espaço urbano belo-horizontino pelo sujeito contemporâneo e quais são as conseqüências disso.

O homem, a partir de sua proposta de domínio da natureza, vem provocando alterações no meio em que vive adaptando-o de forma a satisfazer suas necessidades. Tais alterações manifestam-se em diferentes áreas do conhecimento. Conforme afirma o arquiteto Leonardo Barci Castriota, verifica-se que, no início do século XX, fica evidenciada uma nova postura perante o cânone arquitetônico. Essa postura se identifica com o processo de racionalização no trato com a tradição, o que conduz à própria negação da tradição enquanto fonte de normatividade. Temos, assim, atitudes que determinam uma postura de ruptura com o passado, com o academicismo.

Construir para erguer o futuro

No início do século XX, o português Augusto de Souza Pinto e o coronel Antônio Garcia e Paiva apostaram no projeto de construir uma serraria para atender à demanda crescente de grandes construções que despontavam na época. Dessa serraria, saíram madeiras para várias construções, tais como o Minas Tênis Club e muitos dos arranha-céus de Belo Horizonte, como o edifício Acaiaca, o primeiro da série que aos poucos seria desenvolvida. Mais tarde, a Serraria transformou-se em oficina mecânica e posteriormente em estacionamento de automóveis.

Tombada pelo Instituto de Patrimônio Histórico, em 1988, na década seguinte, deu-se a transferência da propriedade do espaço para a Secretaria do Estado da Cultura. Esse foi o primeiro passo para que o estabelecimento sofresse alterações que mudariam sua história. Se nos primeiros anos de sua existência, a ocupação da Serraria realizou-se em conformidade com a mentalidade de um sujeito que apostava na transformação da sociedade pelo viés do progresso, hoje, pela variedade de eventos que esse espaço comporta, o mesmo revela a imagem de um sujeito múltiplo, fragmentado e descentrado.

Desde sua inauguração, em 22 de maio de 1997, o Centro de Eventos Culturais, Lazer e Negócios, que funciona no espaço da antiga Serraria Souza Pinto, vem contemplando diversos segmentos da sociedade, sendo local onde se realizam desde shows de rock até festivais de aguardente de cana. Em junho de 1997, a Serraria teve seu espaço transformado para receber 55 editoras de todo o país, quando da realização da Feira de Literatura Infantil. Já em outubro, o mesmo local abrigou a 3a Bienal Internacional de Histórias em Quadrinhos que teve conferências, debates, workshops, oficinas, mostra de vídeos e estandes de editoras especializadas nesse ramo. Dentre os vários eventos ocorridos nesse ano, a Serraria recebeu o cartunista Ziraldo que realizou o lançamento da revista literária Palavras.

Pela diversidade de eventos nela realizados, a Serraria tornou-se um centro de encontros para os belo-horizontinos. A maioria das atividades ali transcorridas são marcadas pela mídia e por recursos imagéticos, os quais são uma característica da cultura de massa contemporânea. Até mesmo nos poucos eventos de interesse do público literário realizados no local, percebe-se a predominância da linguagem imagética, como é o caso da Bienal de História em Quadrinhos. Assim, as atividades ligadas à literatura, como saraus, debates e palestras não aparecem como alternativas culturais desse espaço. A ausência de realizações de eventos dessa natureza no local acaba por não considerar a possibilidade de criação de um olhar marcado pela subjetividade crítica de autores e leitores capazes de reler as paisagens urbanas.

Um mercado de cultura

Estando à frente da prefeitura de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek marcou sua administração com obras arquitetônicas do porte do complexo da Pampulha, cuja finalidade era retirar da capital mineira o estigma de cidade interiorana. Data dessa época o projeto de construção de um mercado que viria a atender à demanda crescente de consumidores. O Mercado Popular da Lagoinha é desenvolvido somente uma década depois, quando JK já era governador do Estado. Os arcos, assim como os frisos e as telhas de barro, revelam o estilo neo-colonial da obra arquitetônica do início da década de 50, concebida como um verdadeiro mercado medieval, cuja praça em forma de U serviria como centro de comércio moderno e como espaço para a aglutinação da população.

Entretanto, na década de 70, o Mercado Popular entrou em decadência, resultando em seu desativamento completo em 1988. Depois de um longo período de total abandono, a administração municipal, com o projeto de revitalização do bairro da Lagoinha, anunciou uma reforma no mercado. Tal projeto visava a resgatar certa memória de Belo Horizonte, uma vez que o referido bairro pode ser considerado o berço da boemia belo-horizontina onde, inclusive, surgiram grupos carnavalescos, como a tradicional Banda Mole. Surge então o Projeto Lagoinha, com a Coordenação Técnica de Leonardo Barci Castriota. A reforma do Mercado, além da fachada principal da antiga construção, preservou também a organização interna do mesmo.

No entanto, o que se constata hoje no local, é que muitos dos espaços destinados a lojas estão vazios. A planejada sala para exibição de filmes não chegou a ser executada. A Galeria de Artes do Mercado da Lagoinha resiste às condições do local. Segundo Simone Zanol, Coordenadora da Galeria, todas as exposições têm uma presença grande de público, e não foi diferente na exposição comemorativa dos dois anos de existência da mesma, realizada no período de julho a agosto de 1999.

Nota-se que a pretensão da prefeitura, de tornar o Mercado Popular um centro comercial e cultural, tem sido frustada já que o mesmo se encontra esquecido, principalmente pelo público ligado à literatura. Atualmente, no Mercado Popular, não se encontram mais os contadores de “causos” de outrora. É claro que hoje a arte de narrar não é mais a mesma. Como diz Walter Benjamin, a rede formada pelo narrador e pelo ouvinte apresenta-se desfeita em todas as extremidades. Algumas das conseqüências dessa ruptura são a perda de certas tradições culturais e o questionamento da própria identidade do sujeito contemporâneo. Para a literatura, sua presença no mercado, constitui uma questão marcada por tensões. Hoje, o pequeno espaço ocupado pela literatura, dentro das manifestações culturais em geral, está sujeito a expandir-se ou até mesmo a contrair-se, modificação possível a partir de seu desempenho num mercado que se estabeleceu como força de lei para o homem da atualidade.

Um viaduto e múltiplas veredas

Em 1929, a inauguração do Viaduto Santa Teresa marcou uma nova fase na arquitetura mineira e no comportamento do cidadão de Belo Horizonte. Os arcos parabólicos do viaduto, com 52m de vão e 14m de altura, causaram sensação quando da sua inauguração. Ligando o centro comercial da cidade a bairros boêmios como Santa Teresa e Floresta, por ele passavam, além das linhas de bonde e carros, pedestres como Carlos Drummond de Andrade e Pedro Nava. Não resistindo ao desafio de percorrer a pé os arcos do viaduto, num gesto que mais tarde foi repetido por escritores como Fernando Sabino e Otto Lara Resende, dentre outros, os escritores do Modernismo mineiro encontravam nessa atitude uma forma de contestar o provincianismo da capital.

Parafraseando o texto Sobre os arcos do viaduto, onde a autora Thais Ferreira Drummond afirma que a obra arquitetônica do viaduto subverte a geografia não sendo apenas um ponto de ligação entre as diferentes ruas da cidade de Belo Horizonte, pode-se afirmar que o surgimento dessa obra estabelece uma ponte para a criação artístico-literária. Dessa forma, desde cedo, o viaduto tem posto à prova sua vocação para provocar o imaginário do cidadão belo-horizontino, em especial dos artistas, que, como afirma Ezra Pound, são as antenas da raça, uma vez que, em geral, são os que mais facilmente sentem e manifestam as reações do homem em torno do meio com o qual esse interage.

Tombado em março de 1988 pelo Iepha, o viaduto tem agora sua área inferior reservada para atividades culturais, contendo, dentre outros espaços, palcos de arena e locais para feiras e exposições. Dessa forma, o viaduto acabou sendo integrado ao projeto que faz parte da proposta de revitalização urbanística e cultural da rua da Bahia, cujo nome é “Rua da Bahia Viva”.

Entretanto, o espaço sob o viaduto não tem um aproveitamento total de seu potencial enquanto local voltado para atividades culturais. De tal forma que, tendo sido projetado um Largo dos Poetas, ele nunca foi realizado. O local reservado para a realização de feiras também ainda não foi aproveitado, até mesmo por causa das precárias condições de segurança que o espaço oferece.

Além de atravessar a pé sobre os arcos do viaduto, existem hoje outros desafios para o poeta. Encontrar o lugar da literatura continua sendo um desses desafios, assim como também o é achar o melhor caminho para tornar o seu olhar, que repousa sobre o antigo, o novo e o renovado da cidade, uma espécie de janela para outros leitores. Estar caminhando sobre os arcos do viaduto ou estar ocupando um dos palcos de arena abaixo do mesmo não é realmente o mais relevante. Com relação ao Viaduto de Santa Teresa, o que mais falta nele é a existência de eventos que valorizem sua tradição histórico-literária e que possam vir a valorizar também a produção e a recepção da literatura contemporânea.

A recente tentativa de resgatar o passado histórico de Belo Horizonte, por meio da recuperação de parte do seu patrimônio arquitetônico, estabeleceu uma nova interação entre o homem e o meio em que ele vive. Essa tentativa remete-nos ao conceito benjaminiano de História, no qual o filósofo alemão afirma que o olhar crítico do homem direcionado para o passado funciona como mediador das interações desse homem. Esse olhar é o que move o historiador materialista e o faz buscar preencher o interior de um tempo que se apresenta homogêneo e vazio. O olhar crítico, em verdade, possibilita ao homem resgatar o passado trazendo-o de volta para o presente, de forma tal que ele seja uma mola propulsora utilizada de acordo com a realidade do momento.

Observa-se hoje que os espaços da Serraria Souza Pinto, do Mercado Popular da Lagoinha e do Viaduto Santa Teresa têm sido aproveitados para a realização de uma gama de eventos. Dentro dessa variedade, vemos a literatura, aqui entendida como trabalho artístico em prosa ou em verso, ausente dos espaços culturais acima referidos. Portanto, em conseqüência disso, não temos o aproveitamento, em todo o seu potencial, dos locais aqui observados. Neles não ocorrem saraus, shows multimídia, apresentações de videopoemas, lançamentos e/ou feiras de livros, eventos que poderiam contribuir para uma possível difusão da literatura. Mesmo não sendo um produto da cultura de massa, a literatura precisa encontrar formas alternativas de atingir o público, usando os recursos necessários para conquistar o leitor da atualidade, sensível aos apelos dos meios informatizados e audiovisuais.

Navegar! Porque navegar é preciso.

Certamente são várias as causas que podem levar à idéia de um possível declínio no consumo da obra literária. A relação do público com a arte sempre foi pautada por peculiaridades inerentes ao tempo. Adorno contrapôs-se às idéias de Hegel quando buscou valorizar a obra de arte por seu aparato erudito, elitista e original. Dessa maneira, o valor da obra de arte apresenta-se fundado na apresentação e não na representação, exigindo, assim, um público marcado pela característica de poder realizar uma leitura crítica e reflexiva. Tal postura insere a obra de arte no mercado como uma mercadoria que exige um público capacitado. Essa especificidade exigida pela obra de arte acaba por torná-la de difícil consumo. Sendo assim, é estabelecido, sobretudo, em países do terceiro mundo, um embate entre mercado e obras literárias que aspiram por leitores críticos e reflexivos. É certo que os empecilhos somam-se, exigindo do artista um exercício de criatividade a mais para resolver satisfatoriamente tal embate. Não se pode esquecer que, atualmente, os eventos em que há o predomínio da imagem é que são capazes de melhor interessar o público.

O poeta belo-horizontino Marcelo Dolabela diz que a prateleira da livraria não é o melhor espaço para os livros de poesia. Dolabela acredita que a poesia convive melhor nos espaços alternativos como casas de shows e bares. Compartilhando com músicos as oportunidades de ocupar esses espaços, o autor ali realiza a distribuição de seus livros, estabelecendo contado direto com o público. O escritor acredita que a poesia ocupa bem o espaço informatizado, tendo, inclusive, sites em maior número e mais visitados do que os sites do texto em prosa . Esse fato, garante o poeta, faz com que a poesia hoje esteja mais presente no universo do público jovem, uma vez que ele convive bem com o mundo informatizado.

Já o autor Ricardo Aleixo assegura que a literatura segue sua vocação de dialogar com outros meios de expressão artística, sendo essa vocação potencializada pela maior difusão dos meios eletrônicos. Aleixo afirma que interagir com um espaço que não tenha sido pensado originalmente para a arte é sempre muito mais estimulante do que ficar sonhando com os já existentes, na maioria das vezes voltados para um público menos exigente. O poeta Ronald Claver, criador do projeto “Poesia com Cachaça”, por meio do qual divulga a poesia em bares e restaurantes, lamenta não ver hoje na capital mineira eventos que aproximem os autores, como ocorreu na época de Hélio Pellegrino, Paulo Mendes Campos e outros. Claver acredita que os organizadores dos concursos literários poderiam realizar em sua etapa final, um momento de encontro entre autores e desses com o público. Porém, essa etapa dos concursos é pouco valorizada e, em geral, o público nem fica sabendo quais foram os ganhadores dos concursos. Em dezembro de 1999, quando da comemoração do centésimo segundo aniversário da cidade de Belo Horizonte, o artista plástico Agnaldo Pinho aceitou o desafio de realizar um trabalho no espaço do Viaduto de Santa Teresa, o qual denominou Poetas e Grafiteiros.

Aproveitando-se da estrutura do viaduto e dos valores histórico e cultural da área, Pinho reuniu jovens grafiteiros que, sobre painéis, foram convidados a reler visualmente trechos de textos escritos por 19 poetas escolhidos por José Maria Cansado. Esses painéis foram instalados sob os vãos do viaduto, contendo os versos selecionados. Além disso, o artista elaborou banners, nos quais se lia uma pequena biografia dos autores escolhidos. Esses banners foram colocados nas proximidades da área em que originalmente foi projetado o Largo dos Poetas. Completando sua intervenção, o artista utilizou algumas birutas5 de cores diferentes instalando-as sobre os arcos do viaduto. Cada biruta colorida estava representando um momento de inspiração dos artistas. Com esse trabalho dialogístico, o artista demostrou haver um potencial a ser explorado no espaço cultural criado sob o viaduto.

Decerto, os artistas mineiros têm buscado formas diferentes de interação com o público. E esse público, imerso num sistema opressor e inibidor de manifestações reveladoras do sensível e do belo, é carente de algo que possa, de alguma forma, resgatar o caráter do humano nas metrópoles contemporâneas. Mesmo que para isso seja preciso retratar o desumano, enquanto manifestação artística, a literatura apresenta-se como viés possível para a realização desse resgate. Portanto, a despeito das mostras de declínio, a literatura oferece algumas formas de resistência e continua levando para o público a alternativa de interagir de forma crítica com o meio em que vive.

Uma dimensão poética

Juntamente com outras manifestações artísticas, a arte literária tem a possibilidade de abarcar um público que tem formação diversificada, principalmente quando pode ser fruto do diálogo crítico iniciado pela leitura de acontecimentos às vezes banais, do dia-a-dia. Dessa maneira, a literatura acaba ocupando um lugar que oscila entre o público erudito e o consumo popular. Com a arte literária desprovida de um público alvo e de outras qualidades mercantis, sendo inclusive chamada de “in-utensílio” por Paulo Leminski, fica consolidado o embate tenso da mesma com o mercado. Por isso, aliado ao fato da literatura valer-se na maioria das vezes do caráter subversivo da linguagem, o lugar ocupado por ela é um lugar periférico, ou o lugar da marginalidade por excelência. Assim, os artistas que se destacam, à medida que permanecem fiéis às características de formas de expressão da arte literária, como os consagrados Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade, também passam a ocupar o centro de uma periferia. Uma vez ocupando esse centro, os artistas constituem um cânone para o meio artístico, embora sua projeção no mercado ainda ocorra de forma bastante setorizada. Desse modo, valendo-se da idéia de descentramento proposta pelo filósofo francês Jacques Derrida, pode-se dizer que o espaço teórico denominado como o entre é o lugar passível de ser ocupado pela arte literária. Assim sendo, cabe ao artista contemporâneo equilibrar-se nesse espaço e intensificar seu empenho na busca de maneiras concretas de interagir com um público já familiarizado com o mundo virtual e midiático. Somente dessa forma, a literatura poderá continuar estabelecendo um contato com o sujeito contemporâneo, ao indicar a possibilidade de se continuar experimentando a dimensão poética do homem.

Notas:

1. Este estudo faz parte dos trabalhos desenvolvidos pelo Grupo de Estudos Letra em Crise (GELC), do qual participo.
2. Premiado em out. de 97, pelo Instituto de Arquitetos/Curitiba.
3. Nome oficial – Arthur Bernardes.
4. A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte patrocinou o projeto intitulado Cidade Viva 2000. Faz parte desse projeto, que envolve vários campos de expressão artística e cultural, intervenções visuais cujo nome é Circuito Gira Gira 2000.
5. Balões de forma cônica que servem para indicar a direção dos ventos de superfície.

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