ASPECTOS CONTEMPORÂNEOS DAS NARRATIVAS ORAIS

Nárli Machado

O tema pesquisado relaciona-se à experiências tidas com a narração de histórias, que tiveram início após a participação em uma oficina intitulada "Conta Contos: a arte de contar histórias", ministrada no 37º Festival de Inverno da UFMG, em 2005. Logo após o Festival, alguns participantes dessa oficina, dentre eles alunos dos cursos de Letras, Psicologia e Filosofia, fundaram um grupo de contadores de histórias - o Contar-te que, vinculado ao Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto (FALE/UFMG), tem como principal objetivo divulgar a literatura por meio da oralidade. Nesse sentido, o grupo vem realizando outro projeto na rádio UFMG Educativa, cujo título é Lá Vem História. Partindo do objetivo a que se propõe o grupo, as experiências com a narração de histórias, no primeiro semestre de 2006, foram realizadas no I Circuito Literário de Contagem. Tais experiências despertaram em mim o interesse pela identificação dos possíveis efeitos causados durante e após a recepção de textos orais, por crianças em idade escolar. Tendo em vista que, algumas vezes, é atribuído à leitura de livros um caráter de obrigatoriedade, freqüentemente imposto pelas escolas, verificou-se que as histórias narradas oralmente aumentaram o interesse por esse meio canonizado de leitura. A partir disso, surge então a necessidade de se compreender a relação entre o interesse pela leitura e o meio pelo qual ela é realizada. Brody discute a relação do leitor com livro, enquanto espaço consagrado de leitura. De acordo com esse autor "nossas concepções de texto e textualidade estão, todavia, tão profundamente relacionadas ao próprio livro-objeto, que qualquer modificação paradigmática na sua forma parece ameaçar a estabilidade de nossas representações do conhecimento."[1] Nesse sentido, proponho uma discussão acerca do texto oral, enquanto suporte de leitura e de pensamento, bem como forma de ampliação da leitura de textos escritos, uma vez que a oralidade pode ser vista como incentivo a essa forma canônica de leitura. Considerando que os principais objetivos do Programa A tela e o texto são ampliar e aprofundar os níveis de leitura da população em geral, é necessário que se promova a reflexão acerca das várias formas de leitura, principalmente as instigadas pela linguagem oral. Sendo assim, o presente trabalho teve como objetivo observar as relações entre a recepção de textos orais e o processo de catarse dos receptores de tais textos. A partir da narração de histórias, realizada pelo Contar-te, buscou-se compreender o papel das narrativas orais na atualidade. Os dados colhidos nessa observação foram analisados com auxílio de bibliografia específica, verificando-se que o processo de interação entre contadores/ouvintes permitiu situações de identificação e prazer propícias à catarse/terapia aristotélica. Tais resultados também evidenciaram a necessidade de valorização da linguagem oral na construção de auto-imagens de contadores/ouvintes enquanto receptores, produtores e doadores de conhecimento.

Em especial, o enfoque foi dado no I Circuito Literário de Contagem do qual participaram sete escolas da rede pública de ensino, onde estiveram presentes de 60 a 250 crianças e adolescentes, por escola. O motivo dessa abordagem está relacionado ao interesse pelo papel da escola, enquanto agente formador de leitores, diante de novas formas de leitura. Observou-se também que, alguns fatores, os quais serão discutidos mais adiante, podem ter dificultado e/ou interferido na maneira como as histórias narradas foram recebidas pelos alunos das escolas em questão. Ressalta-se que no momento de tais experiências, os estudantes tinham entre 6 e 16 anos de idade. Esta pesquisa, de caráter descritivo, abordará aspectos históricos, contemporâneos e, por último e de maneira enfática, aspectos terapêuticos da oralidade.

Aspectos históricos

A importância da oralidade reside em alguns fatores relacionados à própria história das narrativas orais. Para elucidar tais fatores, merecem destaque, no caso do Brasil, as figuras dos contadores de histórias tanto das tradições tribal e medieval, quanto da tradição angolana. Tais figuras eram diretamente relacionadas à idéia de transmissão de valores e de conhecimento. No caso de Angola, a relação da oralidade com a escrita acontece em um cenário de "dependência do discurso estético do colonizador, contrariamente à ficção que circulava pela voz e se caracterizava pela reafirmação de valores de origem".[2] Referindo-se à desapropriação por que passa a forma angolana de pensar o texto, Padilha cita Manuel Rui:


Quando chegaste, mais velhos contavam estórias. Tudo estava no seu lugar. A água. O som. A luz. Na nossa harmonia. O texto oral. E só era texto não apenas pela fala, mas porque havia árvores (...). E era texto porque havia gesto. Texto porque havia dança. Texto porque havia ritual. Texto falado ouvido visto. É certo que podias ter pedido para ouvir e ver as estórias que os mais velhos contavam quando chegaste! Mas não! Preferiste disparar os canhões.[3]

Dessa maneira, além da transmissão de ensinamentos, as narrativas orais vinculavam-se à questão de identidade dos povos nas sociedades às quais pertenciam, conferindo à oralidade um caráter cultural. Em seu artigo Narradores de Javé: uma leitura da preservação da memória e da identidade em culturas orais, Alves discute a dificuldade de registro da memória e do conhecimento construídos em culturas marcadas pela oralidade, ante o arquivamento de informações por programas digitais, proporcionado pela tecnologia. Dentro desse contexto, ela analisa a importância de se considerar a maneira como os grupos sociais, que têm sua vivência baseada na oralidade, lidam com a informação, com a cultura e com a própria identidade:


A história dos grupos sociais que não têm o hábito da escrita, da documentação institucional e oficializante, sobrevive de boca em boca, nos casos contados, nas tradições e nos rituais traçados pela palavra dita e pela linguagem corporal (...). Entre grupos que vivem em locais cujo futuro é ameaçado e cujas culturas são marcadas pela oralidade, é preciso analisar a questão do registro da memória e do conhecimento, para que o risco de desaparecimento desses povos não implique no sumiço de sua memória e sua identidade. [4]

Em diálogo com a identidade dos povos e, novamente citando Manuel Rui, Padilha refere-se à tradição oral como forma de gritar a própria alteridade: "E agora o meu texto se ele trouxe a escrita? O meu texto tem que se manter assim oraturizado e oraturizante. (...) eu não posso retirar do meu texto a arma principal. A identidade"[5].

Além da transmissão de ensinamentos, as narrativas orais, na antigüidade, vinculavam-se ao sagrado e à idéia de proteção, como observado nos exemplos bíblicos em que Jesus Cristo narrava parábolas e sermões, conforme descrição feita no livro de Mateus, cap. 13. Nessa passagem, Jesus reúne uma multidão para ouvir os seus ensinamentos os quais são seguidos até os dias de hoje. Outro aspecto relevante para a análise da importância das narrativas diz respeito à sedução que elas exercem em quem as ouve, como no exemplo das histórias contadas por Scherazade ao sultão, que é curado da descrença e do ódio que sentia. Nessa perspectiva, a sedução também pode ser vinculada ao poder de sedução exercido pelas histórias de alguns livros, podendo esse poder manifestar-se sob a forma de loucura, como observamos em Dom Quixote e em Madame Bovary.

Aspectos contemporâneos

O poder exercido pelas narrativas orais na Antigüidade pode também ser atribuído aos meios de comunicação de massa como a TV e o rádio, mesmo quando seu caráter informativo esteja sobreposto ao aprendizado e à transmissão de valores. Apesar de fazer parte da tradição e da cultura brasileiras, o ato de escutar histórias numa relação face a face vem sendo substituído por fatores como o desenvolvimento dos meios massivos de comunicação e pelo surgimento de uma era imagética na qual a palavra, enquanto diálogo, está se tornando escassa. Assim também o ato de escutar vem se distanciando da vida cotidiana, por motivos tais como a falta de tempo, o stress etc.

Lyotard discute a posição do saber nas sociedades mais desenvolvidas. De acordo com esse autor, as operações de transmissão e aquisição de conhecimentos são modificadas pela multiplicação de máquinas informacionais, o que afeta a circulação de conhecimentos, do mesmo modo que o desenvolvimento dos meios de circulação dos homens e das imagens o fez. A reflexão levantada por Lyotard diz respeito à transformação da natureza do saber. Segundo o autor, "pelo termo saber não se entende apenas, é claro, um conjunto de enunciados denotativos; a ele misturam-se as idéias de saber-fazer, de saber-viver, de saber-escutar etc."[6] . E acrescenta: Não é preciso reter de tudo isto senão o fato da forma narrativa. O relato é a forma por excelência deste saber, e isto em muitos sentidos."[7] . Entende-se que um desses sentidos pode ser visto como a interação entre o interlocutor e o ouvinte durante as narrativas, tendo como característica a transmissão e a troca de conhecimentos que, de acordo com Lyotard, transcende o temporal: "A referência dos relatos pode parecer que pertence ao tempo passado, mas ela é, na realidade, sempre contemporânea deste ato. É o ato presente que desdobra, cada vez, a temporalidade efêmera que se estende entre o Eu ouvi dizer e o Vocês vão ouvir."[8]

Aspectos terapêuticos

O termo "terapia", a partir do qual esta parte do trabalho será desenvolvida, baseia-se no sentido atribuído a ele, em grego e em hebraico, qual seja o de "prevenção". Para os gregos, therapeia significa "velar pelo ser". Não somente pelo seu corpo, mas por sua alma que, em hebraico, é caracterizada pela palavra. Desta maneira, o cuidado com o ser vai além do cuidado com o corpo, isoladamente. O "velar pelo ser" implica também em "prevenção", realizada por meio do cuidado com a alma e obtida pela palavra. [9] A relação da alma com a palavra também foi analisada por Freud, ao definir tratamento psíquico ou tratamento da alma:


As palavras são os instrumentos mais importantes da influência que uma pessoa procura exercer sobre outra; as palavras são bons meios para provocar modificações psíquicas naquele a quem são dirigidas, e é por isso que doravante nada mais há de enigmático na afirmação segunda a qual a magia da palavra pode afastar os fenômenos mórbidos. [10]

Nesse sentido, é possível associarmos terapia à catarse, descrita por Aristóteles, como purgação, purificação das emoções. De acordo com Leite:


Na tragédia grega, o herói julga sua consciência culpada, com freqüência devido ao assassinato de um parente. Através da piedade pelo herói, argumenta Aristóteles, o espectador libera-se de sue conflitos psicológicos, de suas culpas, devido à "autorização" para se emocionar que a ação concreta contida na tragédia concede. E, com isso, revivendo e revisando suas próprias experiências penosas, atinge o espectador um estado de harmonia psicológica e de lucidez realista. Na tradição popular, a catarse liberadora, a purgação de erros pretéritos é alcançada com a revisitação do passado. [11]

Segundo Hasse, "o efeito catártico de purificação do temor e da piedade pode ser ampliado e se referir a outras emoções, sentimentos, paixões, e ainda substituir a cena do teatro pela cena literária".[12] A autora complementa a análise dizendo que


A literatura é e tem sido através dos tempos o grande meio de transferência de pensamento. É o poderoso lugar onde estão guardadas as gemas do intelecto... Em suas profundezas, estão refletidas a alegria, a dor, a esperança, o desespero - todas as emoções que a vida tem conhecido.[13]

A partir dessa relação - literatura/catarse/terapia - passo a descrever, sucintamente, algumas observações feitas durante a realização do I Circuito Literário de Contagem, partindo do princípio segundo o qual a recepção de narrativas orais desencadearia um efeito catártico nos ouvintes, culminando em um processo terapêutico. Verificou-se que em escolas nas quais houve envolvimento por parte da direção, da coordenação e dos professores, no processo de preparação do ambiente para a narração de histórias, houve também maior envolvimento por parte dos alunos. A grande maioria dessas escolas contava com pouco espaço e nenhum ou pouco material necessários para a realização do evento, tais como microfones de boa qualidade, fantoches, biombos etc. A partir disso, algumas histórias foram contadas com material improvisado. Embora houvesse essa improvisação, o fator que contribuiu para que a recepção da narrativas orais fosse bem sucedida foi o interesse dos alunos por tais narrativas, motivado também pelo interesse da escola em que eles participassem. Professores que se preocupavam em preparar os alunos para o evento, bem como estimulá-los a participarem das histórias, na maioria das vezes demonstravam grande interesse no desenvolvimento acadêmico e pessoal dos alunos. Por outro lado, houve escolas que contavam com espaço e material necessários, mas nas quais as apresentações, bem como a recepção dos textos, não foram bem sucedidas. Na maioria dessas ocasiões, observou-se certa intolerância, por parte dos professores e coordenadores, para com a realização de outras atividades, que não as pertencentes ao currículo de atividades escolares. Alguns professores queixavam-se da indisciplina dos alunos durante as narrativas e, às vezes, consideravam esses momentos como de "descanso" pessoal, uma vez que não tinham que ficar na sala de aula tentando "disciplinar" os estudantes. Além de constituírem fatores que interferiram no modo como as narrativas eram recebidas, essas atitudes foram diretamente refletidas no comportamento da maioria dos alunos que, além de não se envolverem com as histórias contadas, o que criou grande desinteresse e, conseqüentemente, um ambiente de desordem total, também demonstravam pouco gosto pela leitura. Ressalta-se que, mesmo em meio à essa desordem, alguns alunos que estavam agitados, no início das narrações, aos poucos iam se acalmando e se interessando pelas histórias. Ao final delas, perguntavam em quais livros elas estavam escritas, o que nos leva a pensar que as narrativas orais exercem, de fato, algum efeito em quem as ouve, seja ele de placidez ou de incentivo à busca pela leitura em outros suportes, como o próprio livro.

Essas experiências tornaram evidentes a importância e a responsabilidade da escola no processo de formação de leitores, mostrando que, mesmo com pouco espaço e/ou materiais indisponíveis, foi possível promover a interação das crianças e adolescentes com as histórias. Em situações nas quais houve essa interação, notou-se o encantamento dos alunos diante do que era narrado, no momento em que eles faziam perguntas aos contadores ou diziam que já haviam lido pelo menos uma das histórias que eram contadas. Com freqüência, os estudantes se lembravam de alguma outra história, parecida com a que estavam ouvindo e queriam contar casos da vida pessoal de cada um, o que nos remete à identificação do sujeito, por meio da palavra. Hasse afirma que:


As estórias têm sido usadas através da história da humanidade para ajudar pessoas a se expressarem criando um senso de identidade, promovendo o crescimento pessoal, e favorecendo o bem-estar físico. As estórias podem surgir de vários contextos, incluindo o grupo cultural, a família e o indivíduo. [14]

Essa identificação ocorre, inicialmente, quando a criança ou o adolescente se projeta em algumas situações ou atitudes dos personagens. Uma das definições de Biblioterapia, entendida "como catarse, que se vale da identificação (pela projeção e pela introjeção), da introspecção e do humor"[15] ressalta que


Ao ler ou ouvir uma história, o paciente se depara com um personagem e, através da ilusão estética, distancia-se internamente dos seus próprios afetos, podendo se identificar com esse outro e participar de sua experiência; ao mesmo tempo, encontra a possibilidade de encarar seu próprio problema, sem medo, ansiedade ou autocrítica. [16]

De acordo com tais idéias, as experiências tidas na leitura de histórias para pacientes podem e devem ser levadas ao ambiente escolar, uma vez que as situações de identificação das crianças/adolescentes puderam ser observadas a partir do efeito catártico provocado pelas narrativas orais. A participação, inclusive corporal dos alunos, por meio de gestos, gargalhadas, olhares atentos e curiosos e das reações de apreensão e de surpresa diante das histórias, demostrou tal identificação. Além disso, essas narrativas podem despertar o interesse dos alunos pela leitura, uma vez que, ao tomarem conhecimento de que as histórias contadas fazem parte de livros, os quais muitas vezes estão na biblioteca da própria escola, os estudantes tendem a querer ler essas e outras histórias em um processo de crescente liberdade.

Considerações finais

Observou-se que as narrativas orais podem ser terapêuticas ao levarem o ouvinte para dentro de si mesmo, despertando sentimentos como o de identificação, seja a partir das situações narradas ou das personagens, mostrando novas maneiras de ver a realidade. Caldin afirma que "o processo de identificação do leitor/ouvinte vale-se da introjeção e da projeção. Parte-se do pressuposto que toda experiência poética é catártica e que a liberação da emoção produz uma reação de alívio da tensão e purifica a psique, com valor terapêutico".[17] E complementa:


A leitura implica uma interpretação - que é em si mesma uma terapia, posto que evoca a idéia de liberdade (...). O leitor rejeita o que o desgosta e valoriza o que lhe apraz, dando vida e movimento às palavras, numa contestação ao caminho já traçado e numa busca de novos caminhos. (...). Assim, as palavras se seguem umas às outras - texto escrito e oralidade, o dito e o desdito, a afirmação e a negação, o fazer o desfazer, o ler e o falar - em uma imbricação que conduz à reflexão, ao encontro das múltiplas verdades, em que o curar se configura como o abrir-se a uma outra dimensão. [18]

Diante disso, a preocupação e a participação da escola no processo de formação de leitores devem ser ampliadas, no sentido de detectar a existência de várias formas de leitura, bem como de reconhecer a importância dessas para a vida acadêmica e pessoal dos estudantes. Ao fazer isso a escola terá não apenas um caráter institucional, mas será uma verdadeira agenciadora das oportunidades de conhecimento e de crescimento, o que também se configura em um "velar pelo ser".

NOTAS

[1] BRODY,1999.
[2] PADILHA,1995.
[3] PADILHA,1995.
[4] ALVES,2006.
[5] PADILHA,1995.
[6] LYOTARD,1993.
[7] LYOTARD,1993.
[8] LYOTARD,1993.
[9] Esta parte do trabalho também está baseada nos estudos sobre Biblioterapia, feitos por Margareth Hasse, da Universidade de Tuiti - PR, em sua dissertação de mestrado.
[10] HASSE,2004.
[11] LEITE,2003.
[12] HASSE,2004.
[13] HASSE,2004.
[14] HASSE,2004.
[15] CALDIN,2001
[16] HASSE,2004.
[17] CALDIN,2001.
[18] CALDIN,2001.

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