LETRAMENTO E INCLUSÃO DIGITAL: A LEITURA DO TEXTO IMPRESSO E VIRTUAL

Laura Márcia Luiza Ferreira

Essa pesquisa surgiu a partir da minha prática didática no Projeto de Extensão Alfamídia, vinculado ao Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto. Nesse projeto, ministro aulas em um curso de Letramento e inclusão digital numa comunidade metropolitana da região de Belo Horizonte. O projeto e o programa almejam, principalmente, elevar o nível cultural da população brasileira por meio de leituras em variados suportes, como a televisão, o computador e o livro.

Um fator essencial para o início Projeto de Extensão Alfamídia, surgiu em 2004 durante o curso Leitura de Telas e Textos, oferecido pela Prof. Maria Antonieta Pereira e estagiado por mim, Camila Madureira Victral e Bruno Neves R. M. Rocha do qual também participaram ativamente a profa. Izabel Friche Passos e seus alunos de Psicologia Social da FAFICH/UFMG. Essa experiência gerou a demanda de alfabetização e letramento nessa comunidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Faziam parte do grupo de analfabetos e letrandos: pacientes da Saúde Mental, menores infratores do Programa Liberdade Assistida e pessoas da terceira idade. O material utilizado no curso, bem como a escolha do tema Internet e dos textos Pela Internet [1] e Nenhum dos 'suspeitos' é PC [2]por exemplo, foi construído priorizando os interesses do grupo. Nessa perspectiva, utilizamos as obras da Literatura Brasileira assim como outros gêneros textuais: notícias, propagandas, histórias em quadrinhos, filmes e músicas, em variados suportes textuais como o computador, a televisão e o papel.

O computador, especificamente, despertou um grande interesse entre os alunos, o que fez com que ofertássemos a oficina Letramento e inclusão digital. A grande euforia pela aprendizagem do manuseio dessa ferramenta trouxe, como conseqüência, a inclusão desse novo mundo cultural em suas experiências de leitura e de vida. Para o filósofo contemporâneo Pierre Lèvy [3], a computação é muito importante, pois leva as práticas hipertextuais[4] que representam sem dúvida uma das mais importantes características futuras da escrita e da leitura. Como estudante e pesquisadora da área seria, pois, um equívoco de minha parte ignorar esses novos ambientes de produção escrita. "E como elevar o nível de letramento de um leitor. A rigor, é necessário torná-lo um manipulador de textos e suportes, um explorador de possibilidades." [5] Para tornar o leitor um manipulador de textos, é necessário que ele tenha contato com materiais escritos de diversos gêneros e em variados suportes. Durante minhas práticas didáticas nesse projeto, desenvolvi atividades que envolveram a leitura e a escrita nos ambientes digitais bem como os gêneros textuais desse ambiente. A produção escrita nesse suporte não é a mesma da escrita na cultura do papel. As diferenças entre esses ambientes contribuem para que o processo de leitura seja também distinto. Percebi, portanto, que seria preciso investigar o contato dos alunos com a nova prática social da leitura e da escrita no suporte digital.

Procedi a uma abordagem da diferença e da caracterização desses tipos de letramentos, ou seja, refleti sobre a prática social da leitura e da escrita, da cultura tipográfica e da cibercultura, ao examinar o processo de leitura e escrita de gêneros textuais em ambientes digitais por parte desses alunos e identificar práticas que contribuíram positivamente para a formação de leitores de diferentes suportes textuais. Espero que tais observações possam contribuir para o desenvolvimento de métodos que melhorem os níveis de leitura da população brasileira.

O Letramento

Na segunda metade dos anos oitenta, a palavra "letramento" começou a fazer parte dos discursos dos especialistas das áreas de Educação e de Ciências Lingüísticas. No mesmo campo semântico, encontram-se "alfabetização", "alfabetizar", "analfabeto". No entanto, alfabetização e letramento têm significados distintos. No dicionário "alfabetizar" significa "ensinar a ler" [6] , mas a palavra "letramento" ainda não tem uma definição amplamente popularizada. Segundo Soares [7], essa palavra teria ganhado estatuto de termo técnico em 1995 no livro Letramento e alfabetização[8] em que Leda Verdiani Tfouni distingue "alfabetização" de "letramento", afirmando que alfabetização seria o ensino da leitura e da escrita por meio do qual o alfabetizando adquire a habilidade de escrever letras, sílabas, palavras e até frases mais complexas. O alfabetizado é, pois, aquele que aprende a ler e a escrever. O letramento é, por sua vez, o resultado da aquisição da habilidade de ler e escrever. Ou seja, trata-se da formação de um leitor capaz de obter informações em diversos gêneros e suportes textuais.

Os leitores em formação, ao se envolverem no mundo da cultura escrita, de suas práticas sociais, sofrerão transformações em termos sociais, lingüísticos, políticos, culturais, psíquicos e econômicos. "Letramento é, pois, o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever, o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como conseqüência de ter-se apropriado da escrita." [9] Foi devido à demanda atual das práticas sociais de leitura e escrita que passamos a ter uma palavra específica para designá-la. Não basta adquirir a habilidade de ler e escrever, espera-se que o indivíduo saiba também compreender textos como reportagens, editoriais, poemas etc., que localize informações extraídas de mapas e tabelas... Que saiba, portanto, fazer uso dos diversos gêneros, suportes e domínios textuais.

Soares em seu recente artigo "Novas práticas de leitura e escrita: letramento na cibercultura"[10] discute a pluralidade do termo. As tecnologias de comunicação eletrônica, o computador, a rede hipertextual, a Internet introduziram novas práticas de leitura e escrita e conseqüentemente produzirão outras condições para a leitura e a escrita de textos impressos, tal como a invenção da imprensa, que introduziu novas práticas de letramento.

Nesse sentido, Lèvy mostra como a transição da oralidade primária para a prática da escrita e da leitura deixou marcas profundas na sociedade humana. Entre um simples ato de contar e escutar uma história e o fato de escrevê-la e lê-la há uma grande diferença: trata-se da linguagem oral e da escrita, de emissores e recebedores com papéis diversificados etc.A depender de seu suporte, sua forma ou seu gênero, a linguagem vai provocando alterações as mais variadas em nossa forma de percepção do mundo.

Contudo, toda mensagem é sempre composta por um enunciado e uma enunciação. O enunciado é aquilo que é dito e a enunciação é a forma como a mensagem é dita. Por exemplo, a frase "A porta está aberta" pode ter várias formas de enunciação. Pode-se dizê-la numa situação de sala de aula em que o professor está nervoso, aponta para a porta e se dirige ao aluno bagunceiro: "A porta está aberta!". Noutra situação, uma visita bate à porta e a anfitriã a convida a entrar: "A porta está aberta". Em ambas as situações, as frases apresentam um enunciado composto pelas mesmas palavras, mas sendo utilizado de formas distintas. Assim, o enunciado é/não é o mesmo, já que pode ser dito e interpretado de maneiras diferentes. Isso mostra que o processo de enunciação obedece a regras coletivas, uma vez que se refere à língua e aos códigos sociais.

Bakhtin defende o estudo da linguagem a partir da enunciação, para que se incorpore, nesse estudo, sua realidade concreta do acontecimento histórico, intersubjetivo e, portanto, dialógico - a fala é concebida como um produto social e o importante é estudá-la nessa perspectiva. [11]

A disseminação da escrita sempre introduz novas formas de enunciação. Como conseqüência disso, o processo de significação, que é coletivo, não permanece o mesmo. Estudos como os de Havelock mostram que a estrutura do funcionamento mental assim como o contato com o mundo concreto vai sendo, pouco a pouco, alterado pela linguagem escrita alfabética, a qual passa a recriar o mundo e a buscar representá-lo, sob as formas oral e gestual. Já com a mediação da escrita, que alterou as relações entre expressões corporais e palavra tal como ocorre na língua falada, houve uma grande modificação nas formas de apresentação e representação do mundo. Goody [12] fundamentou-se em pesquisas históricas e antropológicas para discutir a questão da "mentalidade" dos povos de culturas ágrafas e letradas. E, assim como Havelock, evidenciou que a recepção do texto, os gêneros e suas funções, os processos cognitivos e discursivos sofreram profundas mudanças com a introdução da prática de leitura e escrita nessas culturas.

Assim como o advento da impressa revolucionou a forma de representar o mundo, ao trazer contribuições para novas práticas de leitura e escrita, os suportes digitais também estão desenvolvendo formas distintas de produção e recepção de texto. Poder-se-ia dizer que está ocorrendo um novo letramento[13] , uma vez que é possível confrontar as já tradicionais práticas de leitura e escrita com as novas formas em suportes digitais.

As Formas dos Textos

A primeira diferença entre esses letramentos são seus espaços de escrita. Todas as formas de escrita são espaciais e seus ambientes determinam diferentes tipos de letramento. Antigamente, escrevia-se em pedras polidas, tabuinhas de argila ou madeira, em rolos de papiro ou de pergaminho. Hoje, utiliza-se a superfície branca da página de papel e a tela do computador. Antes como agora, a escrita e sua leitura são realizadas num tempo e num espaço fortemente determinados por suas próprias condições de realização.

No caso da tela do computador, ela apresenta características distintas das do papel, da argila e da madeira: seu ambiente de escrita é uma metafórica "janela", espaço aberto, enquanto os demais, papel, argila, madeira são formados por superfícies palpáveis, tridimensionais. Assim, a página de papel é uma superfície concreta enquanto a janela é um lugar virtual. Além disso, o livro é organizado numa ordem seqüencial, com páginas numeradas: ao lê-las, os leitores percorrerão uma seqüência estabelecida, enquanto as janelas de um texto virtual terão a ordenação prevista pela rolagem do texto mesmo quando utilizam a numeração de páginas. No livro, é necessário virar as páginas. Na tela é preciso abrir janelas. Aberta a janela, o leitor percorrerá com os olhos o texto da superfície da tela acessada naquele momento: por isso, a página é uma unidade de caráter mais espacial enquanto a tela reforça aspectos da temporalidade. Lévy[14] caracteriza o texto nesse suporte como hipertexto, "um texto móvel, caleidoscópico, que apresenta suas facetas, gira, dobra-se e desdobra-se à vontade frente ao leitor". Por caleidoscópio entendem-se imagens móveis combinando-se e produzindo diversos efeitos. Adjetivado com esse vocábulo, o hipertexto apresenta, assim como um caleidoscópio, a mobilidade de se combinar e recombinar: como conseqüência, a partir dele o leitor produzirá variados textos. Essa flexibilidade do hipertexto se deve a certos recursos como os links, que funcionam como os pés-de-páginas de um texto impresso, contendo assuntos relacionados ao conteúdo abordado. Segundo Ramal[15] , sistemas de leitura como esses se aproximam do modo como pensamos já que trabalhamos contra os limites de nossa imaginação, quando estamos lendo algum texto ou escutando alguma palavra. Pensamos, portanto, de forma não-linear, construindo amplas redes de sentido, assim como é construído qualquer hipertexto.

O Dicionário

No curso Letramento e inclusão digital, após explicar a função das partes que compõem um computador e a importância de cada uma delas, recorri à lógica da ferramenta de busca presente tanto no dicionário quanto no hipertexto, para preparar a primeira proposta de aula.

Assim, ofereci à análise dos alunos alguns textos que tinham como temática a Internet e que, portanto, se compunham de palavras desse campo semântico como: link, e-mail, home-page, site etc. Propus aos alunos que, a partir da leitura desses textos, fizéssemos um pequeno dicionário de termos da Internet, tentando atender à demanda dos que já tinham levantado em sala de aula a dificuldade de se entender os significados de certos termos relacionados ao tema.

Trabalhamos juntos a caracterização do gênero dicionário, em termos de função social, suporte textual e público-alvo. A escolha do gênero dicionário não foi aleatória: além de ele permitir trabalhar o vocabulário específico do suporte digital, também garante o estudo da hipertextualidade, já que se organiza como um texto em rede, remetendo a um dos principais atributos do computador e da Internet. Se a criação do termo "hipertexto" é recente[16] , o termo teria sido usado por Vannevar Bush em 1945 para caracterizar uma rede de dados e informações[17] . Os fundamentos do mesmo são muito antigos. Ao longo da história da escrita e da produção de conhecimento, as enciclopédias e as coleções já se organizavam em redes de textos que remetiam uns aos outros: foi essa prática que inspirou as atuais bases de dados cujos princípios são fundamentados pelo mesmo tipo de organização de conteúdos.[18]

A música Pela Internet, escrita por Gilberto Gil, foi o primeiro texto analisado pelos alunos do curso de Letramento e inclusão digital. A partir dela, foi discutida a função social da Internet: como promover um debate, criar uma home-page etc. Essa música também compara a Internet ao mar (meio pelo qual os países estão ligados), para explicar a função social do meio digital de comunicação (a Internet também interconecta os países). O autor utiliza neologismos como "infomar" e "infomaré", que segundo a interpretação dos alunos significam: "caminhar no mundo por meio da Internet" ou "obter/produzir informação" e "informação que se espalha como uma maré". Ao final da análise, os alunos definiram significados para os termos web-site e home-page, gigabites, hot-link, hacker, e-mail e Internet.

O suporte e os gêneros textuais

Uma segunda atividade confrontou os gêneros ligados às notícias, em suportes distintos: o jornal impresso e o jornal virtual. Foram analisados dois textos que abordavam a mesma temática, a guerra entre a polícia e o PCC, fato que ocorreu em São Paulo no período de junho a julho de 2006. Um texto foi retirado do jornal Aqui e o outro do site http://www.fazendomedia.com/diaadia/nota180506.html, de um jornal virtual.

Num primeiro momento, foi pedido aos alunos que localizassem o nome do jornal, o título da notícia e o caderno em que se encontrava a reportagem. Muitos tiveram dificuldade para identificar essas informações no texto do site. Para eles, o maior desafio foi entender a organização do jornal virtual, onde encontrar os cadernos e o editorial. Foi preciso sistematizar a disposição dos conteúdos do site jornalístico. Para uma melhor compreensão da tarefa, utilizei como referência, a organização, já conhecida por eles, de um jornal impresso para só então fazer comparação com os cadernos virtuais de notícia. Uma grande diferença identificada pelos alunos entre as duas formas foi a presença, no jornal virtual, de links para comentários, nos quais é possível imediatamente após a leitura do texto postar observações e também ler a opinião de outras pessoas sobre a reportagem. Os alunos concluíram que essa característica do jornal virtual confere um caráter ainda mais temporal ao texto jornalístico, uma vez que, no jornal impresso, as opiniões dos leitores se encontram na edição posterior à notícia comentada, em geral um dia após sua publicação.

As diferenças identificadas pelos alunos se devem ao fato de que o suporte textual está diretamente relacionado com a produção de gêneros. Quando se utilizava madeiras ou argilas como suporte, por exemplo, seria impossível ter gêneros como o romance, mas com o advento do papel, vários romances foram escritos.[19] Da mesma forma se explica a presença do link para comentários: o suporte digital, a Internet e seu caráter instantâneo possibilitam aos jornais virtuais serem mais atualizáveis e, portanto, perecíveis que os jornais impressos, inclusive diluindo as fronteiras temporais e espaciais entre o escrito e o lido. Nessa perspectiva, propus aos alunos fazerem comentários sobre a notícia no site o que significou proporcionar-lhes a vivência concreta, acompanhada de reflexão e produção de conhecimento, sobre as variadas formas de escrita do mundo atual.

Apesar de ambos os textos serem jornalísticos, os alunos também identificaram suas diversas características, as quais estão relacionadas diretamente ao suporte dos textos, tais como a disposição do título da reportagem e do jornal, dos cadernos, do editorial e a já citada sessão de comentários. Eles perceberam, portanto, que os textos exigem diferentes habilidades do leitor. No jornal impresso, escolhe-se o caderno a ser lido, ao se desdobrar o jornal. No site, o leitor precisa abrir as janelas, normalmente dispostas do lado esquerdo da tela. Além disso, o leitor virtual sabe que, ao digitar o endereço eletrônico do jornal, terá acesso às notícias enquanto o leitor de jornal impresso precisa caminhar até a banca para comprar sua folha preferida. O gênero dos dois textos em análise não é o mesmo uma vez que exigem do leitor habilidades distintas. Para a aquisição dessas habilidades por parte dos alunos, propusemos transferir suas competências de leitores de jornais para a prática da leitura de sites virtuais.

O reaproveitamento de habilidades

Nessa pesquisa, abordei o processo de formação de leitores contemporâneos a partir de diferentes suportes como o papel e a tela do computador. Investiguei também os variados ambientes do texto, partindo da experiência do Projeto Alfamídia 2: letramento e inclusão digital, desenvolvido pelo Programa de Ensino, Pesquisa e Extensão A tela e o texto (FALE/UFMG) . A investigação foi realizada num curso de letramento e inclusão digital oferecido para uma comunidade de Belo Horizonte, nos anos 2004/2006. O principal desafio dessa experiência foi a introdução dos alunos do curso de Letramento e inclusão digital nas práticas sociais de leitura e escrita da cibercultura. As estratégias de ensino trabalhadas nessa pesquisa, o esclarecimento dos termos da Internet e o reaproveitamento das habilidades dos alunos como leitores de outros gêneros, possibilitaram a inserção dos alunos no meio digital, um dos principais objetivos desse trabalho. Para a introdução do novo suporte, abordei o vocabulário específico a ele, além de propôr aos alunos uma reflexão sobre a função social do computador e da Internet. Utilizei os textos da cultura tipográfica, que eram de conhecimento dos alunos, para introduzir os gêneros digitais. Dessa forma, comparei os suportes e diferenciei os gêneros. O sucesso da introdução do suporte digital e de seus gêneros na formação de leitores se deve ao aproveitamento das habilidades e competências, já adquiridas pelos aprendizes, de leitura dos textos impressos. Portanto, por meio da análise dos dados coletados, à luz de bibliografia específica, mostrei que na atualidade o uso de diferentes suportes e ambientes de leitura contribui decisivamente para motivar e consolidar a formação de leitores, num processo de transferência de habilidades e competências.

Notas

[1] GIL, 1997.
[2] SALLES, 2006.
[3] LÈVY, 2004, p.19.
[4] Hipertexto é um termo amplamente discutido na obra As tecnologias da inteligência na qual é utilizado para designar todas as esferas da realidade em que as significações estejam em jogo. O hipertexto atende a 6 princípios: o da metamorfose, heterogeneidade, multiplicidade e encaixe de escalas, exterioridade, topologia e mobilidade de centros.
[5] RIBEIRO, p.135,2005.
[6] FERREIRA, 1977.
[7] SOARES, 2003, p.18.
[8] SOARES, 2005.
[9] SOARES, 2003, p.18.
[10] SOARES, 2004.
[11] CAZARIN, 2005.p.133.
[12] GOODY, 1987.
[13] SOARES, 2004, p. 9.
[14] LÈVY, 2004.
[15] RAMAL, 2002.
[16] LÉVY, 1993.
[17] LÉVY, 1993.
[18] LAUFER & SCAVETA, 1998.
[19] SOARES, 2004.

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